Carlos Rodrigues dos Santos de São Paulo, capital.
Carlos, as borboletas das imagens pertencem à família Nymphalidae, reconhece-se facilmente esta família pela presença de apenas quatro pernas visíveis, o par dianteiro é atrofiado. A primeira é uma borboleta-do-manacá Methona themisto (Danainae: Ithomiini). Por se alimentarem no manacá, a espécie é tóxica para qualquer passarinho que quiser comê-la. A segunda é uma borboleta Opsiphanes sp. (Morphinae: Brassolini), provavelmente O. invirae.
O terceiro bichinho é uma pegadinha. Apesar de possuir apenas quatro pernas visíveis também, o Boris (nome da foto) é um cão Canis lupus familiaris (Canidae: Caninae), espécie introduzida da Europa desde os tempos da colonização. São vetores de diversas doenças para o homem e um acidente com estes animais é muitas vezes mais perigoso do que acidentes com aranhas marrom ou armadeiras (1, 2 e 3). Este comportamento talvez seja de revide contra o Homem Homo sapiens sapiens (Hominidae: Homininae), que cria os mais diversos tipos de raças sem se preocupar com o mal que possa causar: raças com problemas respiratórios, cervical, ocular... A raça parece ser dinamarquês ou dogue alemão, parabéns pelas orelhas pendentes!
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