Cesar, isso aconteceu há sete anos, quando morava em Marabá - PA.
Por favor, imagine a cena: Minha família andando de carro por uma estrada, com mata fechada dos dois lados, de noite, quando de repente meu pai para o carro do nada. Na nossa frente, havia uma aranha atravessando a pista, uma que eu nunca havia visto antes, e mesmo hoje, nunca achei uma foto parecida para mostrar.
Ela era imensa (e quando eu digo "IMENSA" quero dizer que era maior do que a borda de um balde, e com um palmo de altura), negra com anéis amarelo-vivos em cada um de seus segmentos. Não tinha pelos, era lustrosa e brilhante. Se eu não tivesse tanto medo de aranhas, eu até admitiria que era muito bonita.
Estava tomando seu tempo para atravessar a estrada, andando bem devagar.
Quando veio um carro no sentido contrário, estávamos crentes que a atropelariam, mas eles também pararam. No instante em que ela finalmente sumiu no mato, a família do outro veículo veio falar com a gente, garantindo que nunca haviam visto uma aranha daquele tamanho também. Aquela estrada é famosa pelas aparições de animais estranhos e gigantes, como sucuris, jacarés e etc, mas nunca mais revi a minha amiga aranha depois daquela noite.
Mesmo depois que voltei para o sudeste, continuei buscando informações sobre ela. Não pude tirar fotos, mas mesmo o pessoal do Butantã aqui de São Paulo não acreditou muito na minha história. Infelizmente algumas pessoas não acreditam que existe vida depois da divisa do estado.
Quero saber que aranha era aquela, se é muito venenosa (apesar de que falam que as pequenas são mais venenosas do que as grandes, e aquela era MUITO grande), se é agressiva, etc. Tudo que descobrir sobre ela já vai ser um alívio para o meu coração, por que eu e minha família estamos cansados de passar por mentirosos. Sabemos o que vimos.
Desde já, muito obrigada.
Ana.
PS: Desculpe pelo texto gigante. Mas como não tenho foto, tive que descrever a situação, e aproveitar para desabafar um pouco. Espero que não se importe?
Ana Regina de Mogi das Cruzes, São Paulo.
Ana, o que acontece no caso do pessoal do Butantan é que, entre todas as nossas aranhas que conhecemos, a maior é assim:
Ana Regina de Mogi das Cruzes, São Paulo.
Ana, o que acontece no caso do pessoal do Butantan é que, entre todas as nossas aranhas que conhecemos, a maior é assim:
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