Estava debaixo da porta da garagem e saiu de lá sem demonstrar agressividade. Capturei com facilidade colocando um pratinho de isopor por cima dela. Envolvi com saco plástico e passou a noite assim. No dia seguinte ela havia feito uma teia bem densa, quase um casulo e ficou imóvel lá dentro. Cutuquei e nada... Tive que desmanchá-lo para soltá-la no mato. Observei a presença de apêndices no abdômen sugerindo ferrões mas percebi que eram flexíveis.
Wagner Silva Carvalho de Brasília, Distrito Federal.
Esta é uma Ischnothele (Mygalomorphae: Dipluridae) e os apêndices são as fiandeiras laterais posteriores, muito longas, característica da família. Deve ser I. caudata, mas não encontro informações sobre ocorrência na região.
Atualização - Leonardo Moreira Leite: Ó, essa é na verdade a Ischnothele annulata. Eu sou de Brasília também, relato que elas são endêmicas da região mesmo. Quando encontrei os primeiros espécimes, não encontrei muito informação e fiquei batendo cabeça por vários dias, aí eu fui atrás da melhor fonte possível. Falei com o Rogério Bertani, famoso especialista do assunto e ele confirmou! (ver discussão nos comentários).
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