Ela não é perigosa. Humanos são perigosos. Achei uma aq em casa, peguei, deixei andar no braço, no rosto, não deu nada, como fiz com a Phobetron. Ela tem cerdas curtas e duras nas laterais do ventral e perto da boca, essas cerdas raspavam na minha pele e nao deu nada. Bati a mão nela sem querer e os espinhos mas curtos fincaram em minha mao. não deu nada. Não me fala q o ciclo dela demora tanto assim? Tem um mes q ela ta dentro do casulo e ainda nao empupou
Kel de Cariacica, Espírito Santo.
Tudo indica que, no caso de Phobetron, sua periculosidade é um mito. Quanto à Megalopyge lanata (Megalopygidae), nós temos aqui um caso de acidente com esta lagarta. Nossa amiga María Luisa tem o relato de um acidente de seu marido com outra espécie do gênero. Silva et al. (2011) descreve um acidente de uma criança de 11 anos com M. lanata que:
Foi primeiramente atendido em uma unidade de atendimento integrado (UAI) do bairro onde mora, apresentando edema, eritema, dor intensa na mão e no segundo quirodáctilo esquerdo e sonolência. O paciente evoluiu com taquicardia (122 bpm), taquipneia (FR = 33), náuseas, dor local e hiperemia da mão esquerda (...) e encaminhado para o pronto socorro pediátrico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HCUFU) apresentando ainda quadro de dor intensa no local de contato e bradicardia (68 bpm) (...) foi mantido em observação clínica por aproximadamente 12 horas (...) que evidenciou acentuada bradicardia sinusal com frequência cardíaca de 49 bpm.Esta da María Luisa, levou oito meses como pupa, uma gestação humana. Nós já tivemos registros de uma diferença absurda de quinze dias a nove meses em uma mesma espécie!
Crianças, a tia Kel é temisciriana, não tentem repetir este experimento.
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