Saudações Cesar.
Daria pra identificar a espécie deste Percevejo-de-crista.
Gostaria de compartilhar com vcs o que aconteceu comigo ao fotografar este Percevejo-de-Crista.
Encontrei ele no entorno de uma mata.
Fotografei ele varias vezes, quando de repente caiu no chão e fingiu-se de morto conforme a foto.
Logo em seguida começou a sair dele esse negócio vermelho, e começou a inflar até atingir o tamanho maximo.
Não resisti e acabei segurando ele nos dedos; quando de repente tomei uma fincada muito dolorosa dele no dedo.
Deu uns 10 segundos, e meu dedo começou anestesiar, tudo muito rapido.
O movimento do dedo ficou complicado, foi como se eu tivesse tomado uma anestesia na ponta do dedo, tipo aquelas de dentista.
Uma sensação muito ruim, além de ser dolorosa.
Fiquei com o dedo anestesiado por umas 4 horas, depois foi passando, até normalizar tudo no dia seguinte.
Valeu...
Abraços.
Marcos Cesar Campis de Morro Agudo, São Paulo.
Marquinhos... Que aventura! Eu diria que você registrou uma interessante e pouco documentada característica dos percevejos-de-crista Arilus sp. (Reduviidae, Harpactorinae, Harpactorini).
Featured Creatures diz:
"Bolsas de cheiro: Garman (1916) e Froeschner (1944) observaram que os percevejos-de-crista, quando capturados, expelem (à menor provocação) um par de bolsas de cheiro laranja-avermelhadas e brilhantes perto do ápice do ventre. Estes sacos emitem um cheiro pungente."
Wild Florida Photo registra quatro imagens e, em uma delas, ele está assim, de barriga para cima.
Até onde sei, nós temos apenas duas espécies de Arilus, A. carinatus e A. cristatus e eu não sei se realmente é possível diferenciá-los por fotos (alguns bichos são, verdadeiramente, impossíveis), mas tenho observado que aqueles identificados como A. carinatus costumam ser mais escuros que A. cristatus e, neste caso, este me parece ser A. cristatus, mas que fique claro que nuâncias de cores jamais serão os verdadeiros determinantes das espécies.
Se manuseados corretamente, eu diria que percevejos-assassinos podem sim ser manuseados, mas prendê-los entre os dedos realmente não é uma boa ideia.
Marquinhos: Valeu Cesar, obrigado.
Abraços.
Marquinhos.
Atualização: Aparentemente A. cristatus ocorre na América do Norte enquanto A. carinatus na América do Sul. As tíbias alaranjadas são mais comuns em A. carinatus, mas pode haver variação entre indivíduos.
Atualização: Aparentemente A. cristatus ocorre na América do Norte enquanto A. carinatus na América do Sul. As tíbias alaranjadas são mais comuns em A. carinatus, mas pode haver variação entre indivíduos.
Impressionante relato!! É sempre interessante saber sobre picadas de animais pouco convencionais, pois pode revelar a presença de compostos interessantes no veneno!
ResponderExcluirMuito legal!
Valeu Cesar, obrigado.
ResponderExcluirAbraços.
Marquinhos.