quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Arrebenta-Bois no Paraná

Olá, não tenho muita informação a respeito desse inseto, apenas achei ele no sofá de casa, oque achei estranho. Ele tem oque acredito ser grandes "quelíceras". Tentei pesquisar algumas artigos sobre insetos da Mata Atlântica,ou espécies da região litorânea mas não encontrei nada. Espero que você possa me ajudar a sanar essa curiosidade, pois meus conhecimentos nessa área não são muitos.
Obrigada desde já
Att.
Paula Weglandala de Pontal do Paraná, Paraná.

Obs: A foto esta horrível pq estava com medo de ficar com o pote aberto muito tempo. Ruim mesmo foi o medo na hora de soltar ele.
     Olá, Paula! O bichinho aqui, pelo menos para o meu gosto, muito bonito, é uma espécie bastante curiosa e fora do usual de arrebenta-bois da família Meloidae, o gênero é o Cissites (Nemognathinae). Não é bom mesmo botar a mão nestes bichinhos por que eles segregam uma substância pelas articulações que podem produzir bolhas na pele. Não permita que algum animal de estimação mexa ou coma este bicho, não é à toa que ele se chama arrebenta-bois, a mesma substância que causa bolhas na pele, a cantaridina, pode ser fatal, se ingerida.
     Meloidae é uma família de besouros, que por sua vez são insetos e, neste caso, nós chamamos a boquinha dele de mandíbula mesmo, quelícera é um termo que usamos mais para aranhas, sendo válido para todos os quelicerados.
     As larvas deste bicho são parasitas de mamangavas-de-toco; aprecio sua atitude de, mesmo com medo, ter salvado o bichinho, uma ótima atitude, até por que uma pessoa de sandalinha que tentar esmagar este bichinho, poderá se complicar.

Paula: Muito obrigada Cesar por me responder, eu fiquei muito curiosa a respeito desse animal. E agradeço novamente por reconhecer minha atitude, eu acho horrível matar animais apenas por achá-los feios ou considerá-los possíveis perigos. Na verdade esse é um assunto que me toca muito, odeio apenas escutar que mataram sapos ou pererecas por medo, cobras e aranhas.
Mas é isso, muito obrigada pela ajuda
Att.
Paula Weglandala

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