Olá! Desde já, obrigado pela oportunidade e por sua disposição. Gostaria de saber qual o inseto mostrado nas fotos que envio em anexo, especialmente pelas razões que digo em seguida.
Moro no último andar, 11º, de um prédio em Fortaleza, numa área densamente urbanizada, porém localizada a uma distância entre 1km a 2km do Parque do Cocó (vegetação litorânea e de manguezal). Já faz alguns meses que com certa frequência surgem pela janela do quarto (quase sempre o mesmo), isoladamente, o que parecem ser "marimbondos", abelhas ou vespas bem pequenas (não sabemos precisar).
Hoje (13/05/2014), no entanto, apareceu um inseto grande, com um voo bastante rápido e inquieto por toda a sala. Quando conseguimos matá-lo, percebemos que pode ter alguma semelhança, para olhos leigos pelo menos, com os marimbondos que têm aparecido por aqui, porém bem maior. Vi o momento em que o inseto entrou por baixo da porta de entrada do apartamento, vindo, portanto, da direção oposta ao parque florestal.
Estamos um tanto preocupados com o fato de que, se o inseto e esses outros que já surgiram aqui não tiverem vindo de fora e, na realidade, houver algum "ninho" por perto (por ex., no telhado do prédio), possam representar algum risco para nós, sobretudo se a espécie que for identificada não for inofensiva.
Obrigado!
Yuri de Fortaleza, Ceará.
Yuri, este bicho é um cavalo-do-cão, uma vespa Pompilidae: Pepsinae. Estes bichos são parasitas de aranhas de grande porte, as fêmeas paralisam aranhas, as carrega para um buraco e nela deposita seu ovo, de onde nascerá uma larva que se alimentará da aranha, que ainda está viva. Uma vez que as próprias aranhas são consideradas animais benéficos, é questionável se cavalos-do-cão são benéficos ou não.
A vespa já sairá daí adulta, não podendo ser os pequeninos que você viu seus filhotes. Também não são vespas sociais, de modo que você não precisa se preocupar com ninhos destas vespas.
O que é preciso saber é que machos não ferroam. Pelas antenas enroladas, este parece ser uma fêmea. Fêmeas não picam se não forem provocadas mas, se picarem, sua ferroada é considerada uma das mais dolorosas do mundo, a segunda na escala de Justin O. Schmidt.
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