Olá Cesar,
Achei este belo exemplar que julgo ser um vaga-lume. Foi numa noite de novembro de 2014 em Belo Horizonte. Nos dias anteriores havia chovido após um longo período de seca. Achei interessante as suas antenas e um líquido com forte cheiro que sai de sua carapaça, quando manipulado, bem onde estão as pequenas manchas em amarelo.
Um abraço.
Alexandro Giovani de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Alexandro, este é mesmo um vaga-lume da família Lampyridae, não encontrei um que combine bem na coloração, mas dou o palpite de Lamprocera sp. (Lampyrinae), macho, pelas antenas "biflabeladas", bem evidentes na segunda imagem.
Não sei falar sobre o líquido produzido nestes pontos das asas, mas o que noto, é que parecem estar machucadas, por que não há simetria, o élitro direito parece não ter estas manchas amarelas.
Atualização Out/2020: Esta espécie pode ser Lucio blattinum (Lamprocerini).
Atualização Nov/2021: Esta postagem de 2020 explica o que ocorre com o vaga-lume, fenômeno que traduzi por "sangramento reflexo" (ainda que insetos não possuam sangue, mas um líquido análogo chamado hemolinfa).
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