Esse aqui tambem é da mesma espécie?
Jéssica Morais.
Jéssica, este me parece um "arrebeta-bois" (Moloidae) do gênero Meloetyphlus. Não tenho aceso a muita informação sobre eles, mas aparentemente são parasitas dos ninhos de formigas saúva e mimetizam estas formigas. O pouco que consigo é que são cegos, e realmente este exemplar parece não ter olhos. Este foi um grande achado.
ps.: Pessoal, como podem ver, voltei, tudo deu muito certo, graças a Deus. Acabo de publicar 20 postagens de pedidos não publicados neste tempo, talvez ainda poste mais em breve. Obrigado por estarem sempre aqui, obrigado pelos 5.000 seguidores no Facebook. Abraços a todos!
Atualização Out./2.018: O Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil reconhece apenas M. fuscatus (Meloinae: Tetraonycini) no Brasil. Encontrei um bom material em Silva (2014), que diz:
ps.: Pessoal, como podem ver, voltei, tudo deu muito certo, graças a Deus. Acabo de publicar 20 postagens de pedidos não publicados neste tempo, talvez ainda poste mais em breve. Obrigado por estarem sempre aqui, obrigado pelos 5.000 seguidores no Facebook. Abraços a todos!
Atualização Out./2.018: O Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil reconhece apenas M. fuscatus (Meloinae: Tetraonycini) no Brasil. Encontrei um bom material em Silva (2014), que diz:
Embora não ocorram com grande frequência, os dois principais inimigos naturais de E. nigrita são: um coleóptero da família Meloidae chamado Meloetyphlus fuscatus Waterhouse (Fig. 27) e uma abelha (...). O coleóptero e a abelha se comportam como espécies cleptoparasitas, ou seja, usam os recursos coletados pelas fêmeas de Eulaema para criarem seus descendentes. O adulto do coleóptero está adaptado a viver dentro do ninho do hospedeiro. Ele não possui olhos, as asas não são funcionais, não se alimenta e não deixa o ninho onde nasceu. Quando em um mesmo ninho nascem uma fêmea e um macho, eles acasalam e a fêmea bota milhares de ovos. As larvas quando eclodem já possuem pernas, são chamadas de triungulinos, e se prendem à qualquer abelha, macho ou fêmea, presente no ninho e são levadas pela abelha hospedeira para o campo. As larvas abandonam o corpo da abelha quando ela pousa em uma flor para tomar ou coletar néctar e/ou pólen e ali permanecem até que outra fêmea de Eulaema passe para coletar os recursos alimentares. As larvas triungulinos que se agarrarem ao corpo da nova fêmea serão levadas para o ninho dela e quando ali chegarem descem do corpo da abelha e entram em uma célula sendo aprovisionada. Quando a fêmea de Eulaema termina o aprovisionamento da célula, ela realiza a oviposição e fecha a célula. A larva triungulino que estava escondida dentro da célula, destrói o ovo da Eulaema e passa a comer o alimento que tinha sido colocado para a larva da abelha. Quando esse novo coleóptero nasce e encontra um indíviduo do outro sexo no mesmo ninho, eles acasalam, a fêmea inicia a postura de ovos e o ciclo de vida recomeça. Se apenas um coleóptero nascer em um ninho, macho ou fêmea, ele morrerá ali dentro sem se reproduzir.Outra boa literatura recente é Rosa, Cantarero & Wildt (2017).
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