sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Picada de Corydalus em São Paulo

Pedido 1: Bom Dia César!
Na noite anterior fui picado por esse inseto, o qual de forma rápida causou três furos no meu braço, você consegue identifica-lo?, estou com receio de que seja barbeiro, no local havia plantação de cana de açúcar e fica entre Altinópolis SP e Batatais SP.
Oliver Porto.
Pedido 2: Boa noite, César!Este bicho com uma antena gigante e ele mesmo enorme, como consegue voar entre árvores? Fotografei em Óleo, Sana ou Glicério, Campos, RJ.
Na outra foto ele fez ( xxxii um barulhinho quando toquei nas costas dele e quis me pegar também...rsrsr)
Obrigada!
Damiria Machado do Rio de Janeiro.
Desta vez nós temos um registro de picada da fêmea de uma Corydalus sp. (Megaloptera: Corydalidae). Os machos, que possuem mandíbulas enormes (e é curioso a Damiria reparar nas antenas ao invés das mandíbulas), não são capazes de picar com eficiência. As fêmeas, como a do Oliver, possuem as mandíbulas curtas e bem funcionais, há relatos de que a picada é dolorosa, mas não tínhamos registro algum; a Bárbara que havia mexido com uma, não resultou em acidente.

Nomes comuns em algumas regiões são rei-dos-insetos, inseto-rei, asudo e formiga-leão, embora este último se refira normalmente a uma outra família de insetos. A picada dela não é perigosa, e ela não pode ser confundia com um barbeiro.

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