César, te enviei a femea do besouro que encontrei aqui na Bahia. Te chamei de Sérgio kkkkkk, foi mal. Agora acredito ter fotografado o macho. Estao ameaçados de extinção?? Dê uma olhada
Juarez Calixto.
A informação que constava é que Megasoma gyas gyas (Scarabaeidae: Dynastinae: Dynastini) está ameaçado de extinção (acrescentando agora uma segunda subespécie vista à frente, mas que parece descartada pela distribuição). Só que aqui, eu só consigo assegurar o gênero, não a espécie e subespécie. Fora M. gyas, a única que me parece poder ser confundida é M. anubis, e eu desconheço sua distribuição, apenas que ocorre no Brasil. Quanto às subespécies de M. gyas, parece que as três ocorrem na Bahia. Luzzi, Macie, Barbosa (2016):
Todas as subespécies de M. gyas ocorrem no Brasil, sendo M. gyas gyas encontrado no sudeste da Mata Atlântica; M. gyas rumbucheri, no nordeste da Caatinga e nas áreas de transição entre Caatinga e Cerrado; e M. gyas porioni, restrita ao estado da Bahia (Morón 2005).
Na lista brasileira da fauna ameaçada de extinção (Machado et al. 2008), subespécies de Megasoma foram consideradas vulneráveis à extinção: M. actaeon janus (Felsche, 1906) do Mato Grosso do Sul e interior de São Paulo; M. gyas gyas da Bahia a São Paulo; e M. gyas rumbucheri do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia e norte de Minas Gerais. A vegetação nativa na área de distribuição dessas espécies foi severamente alterada e fragmentada, e há poucas localidades com registros recentes (Machado et al. 2008).
Atualização: M. gyas mesmo, se diferenciam pelo chifre toráxico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário