Olá, Cesar!
Fotografei estas libélulas no Rio Grande do Sul. Seria um casal de Erythrodiplax?
Cláudio Timm.
Se esta identificação estiver correta, a amarela parece um macho de Erythrodiplax nigricans, mas a azul é algo semelhante a Micrathyria sp., ambas Libellulidae: Libellulinae.
Cláudio: Na minha opinião, ambas são Erythrodiplax nigricans, a fêmea é a amarela e o macho a azul.
Creio que as espécies do gênero Micrathyria têm os olhos claros, geralmente azuis, e não escuros como os desta libélula.
Tenho mais estas duas fotos, mas não mostram muito bem as asas.
Diogo Vilela: César, o nosso amigo Cláudio tem razão. Segundo a descrição contida na revisão do Borror (1942), a E. nigricans possui esse alargamento no abdomen que começa no S7 e vai até o S9, além de ter essas manchas amarelas nas laterais do S7 principalmente, tão características das Micrathyria. Borror também comenta que a espécie varia muito em coloração durante a fase adulta, e pela descrição esse da foto é provavelmente um macho de maduro pra velho. Interessante notar que os cercos, todavia, não mudam de cor e permanecem amarelos desde teneral até o fim da vida. Vivendo e aprendendo, e embora o Borror tenha citado Minas Gerais entre o material coletado dessa espécie, eu mesmo nunca a coletei e nunca vi em campo por aqui. Parece mais comum mesmo na região Sul do nosso país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário