Olá!
Trouxe novas fotos da Strymon que sempre come minhas bromélias. Fiz algumas observações também. Será que conseguimos uma maior certeza sobre a identificação?
Estas fotos são de dois indivíduos, tiradas em 06/08/2020, no pico da estação seca. A localização é Ribeirão das Neves / MG, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A área originalmente era transicional entre o Cerrado e a Floresta Estacional Semidecidual. Atualmente, é um centro urbano, com pouca vegetação, muito antropizada.
Essas borboletas são muito comuns no jardim e iniciam suas atividades por volta das 11:00, quando o sol se estabelece. Botam ovos em inflorescências e infrutescências de abacaxi (Ananas comosus), abacaxi-de-tingir (Aechmea bromeliifolia) e bromélia (Aechmea lamarchei).
Um dos indivíduos fotografados estava botando ovos e se alimentando de algo no interior da inflorescência de uma Aechmea bromeliifolia. Ela colocou a espirotromba dentro de um buraco que feito na inflorescência por lagartas de sua espécie.
Franklin Logan.
Por essas duas primeiras fotos nós já podemos ter a certeza de que ela varia mesmo o número de manchas que eu havia falado. Robbins (2015) trata S. megarus e S. ziba como superespécie (ou seja, são grupos de espécies crípticas, indiferenciáveis externamente) e as diferencia pela presença do azul na vista dorsal das asas do macho de megarus. Eu não sei distinguir se há um macho nestas duas últimas fotos, podemos avançar se encontrar um casalzinho em cópula e puder ver a vista dorsal deles.
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