Olá Cesar, como vai? Hoje segue essa vespa ou marimbondo, não sei a diferença, que passou voando perto de mim, e me chamou a atenção esse brilho azul metálico em suas asas. Tem uma foto sem e uma com flash. Mas te garanto que o azul brilha até mesmo sem flash, só com a luz natural! Quem seria esse inseto aí?
Obrigado,
Marcelo Brito de Juiz de Fora, Minas Gerais,
Quanto à distinção entre vespas e marimbondos, para alguns marimbondo ou maribondo são as vespas sociais, para outros todas as dotadas de ferrão. Me parece irrelevante, marimbondos são vespas, quais, varia de região para região.
Quanto à vespa em questão, há algo errado com ela ou é só impressão minha? Não entendo o que se passa na "cintura" dela. Não sei que vespa é essa, tenho um palpite, Trigonalidae, um subpalpite, Trigonalys (Trigonalinae: Trigonalini), quase não há imagens das espécies vivas, algumas brasileiras podem ser vistas em Santos, Aguiar & Tedesco (2012).
A biologia destas vespas é bem interessante e também, em grande parte desconhecida. Dois textos:
O pouco que se sabe sobre a biologia desses insetos indica uma história de vida extremamente improvável: em quase todas as espécies conhecidas, as fêmeas põem milhares de ovos minúsculos, "prendendo-os" nas bordas ou injetando-os dentro das folhas. O ovo deve ser consumido por uma lagarta. Uma vez dentro da lagarta, o ovo do trigonalídeo eclode e (a larva) ataca qualquer outra larva parasitoide (incluindo suas irmãs) na lagarta, ou espera até que a lagarta seja morta e alimente uma larva de vespa, que então ataca. Se a lagarta não é atacada por outro parasitoide nem consumida por um vespídeo, a larva trigonalídea não se desenvolve. Portanto, são parasitoides ou hiperparasitoides, mas de forma virtualmente única entre os insetos, em que os ovos devem ser engolidos por um hospedeiro, e ainda mais incomum porque pode haver um hospedeiro intermediário. Algumas espécies são exceções conhecidas, que parasitam diretamente as borboletas. Wikipedia.Os aspectos biológicos são complexos, com muitos detalhes desconhecidos. Esses parasitoides colocam milhares de ovos minúsculos (0,1 mm), mas de casca grossa, na parte inferior das folhas perto da borda. Os ovos permanecem não eclodidos até serem comidos por uma lagarta (Symphyta ou Lepidoptera). Rachaduras são feitas pelas mandíbulas da lagarta e seus sucos digestivos causam a eclosão. A larva recém-eclodida abre caminho para a cavidade do corpo da lagarta. Se o hospedeiro já tiver uma larva parasitoide, esse parasitoide será atacado. Caso contrário, a larva trigonalídea parece esperar até que a lagarta seja parasitada quando ataca apenas o parasitoide, não o hospedeiro primário. Alguns trigonalídeos foram extirpados das larvas de Vespula. Acredita-se que eles alcancem seu hospedeiro por meio de lagartas infestadas que são alimentadas às larvas de vespas por vespas operárias. Existem cerca 75 espécies raras em 22 gêneros em todo o mundo. Na América do Norte, apenas 4 espécies raras são encontradas no Canadá (Mason 1993). University Of California, Riverside.
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