Encontrei um grupinho de lagartas amarelas, gregárias e com poucas cerdas comendo folhas da amoreira. Pouco tempo depois, elas fizeram ecdise e ficaram mais peludinhas. Uma coisa interessante é que, as amarelas se aglomeravam com as outras amarelas e as peludinhas junto com as peludinhas. Se eu não tivesse acompanhado, iria pensar que são espécies diferentes.
E ah, acho bom lembrar, elas não queimam!
Depois, a aparência não mudou muita coisa. Elas foram fazendo ecdise e crescendo. A única variação que notei é que, pouco depois da ecdise, as cerdas mais claras eram mais branquinhas, depois ficavam amareladas.
Depois de um tempo, elas começaram a descer das folhas, se enterrar e empupar na areia que eu deixei no fundo do pote. Elas soltam as cerdas para formar o casulo e a pupa, bem clarinha e molenga, no início, escurece e endurece com o tempo.
Demorou um mês para saírem e desfilarem a beleza delas por aí:
Elas saem da pupa e usam as garrinhas para abrir um buraco no casulo, sempre no fim da tarde e período da noite. Há uma pequena diferença de tamanho entre o macho e a fêmea.
TaMi de Minas Gerais.
Halysidota sp. (Erebidae: Arctiinae: Arctiini: Phaegopterina)
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