quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Mamangava de Toco no Rio Grande do Norte

Olá, Essa abelha foi encontrada morta em área urbana no município de Parnamirim - RN, sob domínio do bioma Mata Atlântica. Me sugeriram ser Xylocopa frontalis, mas imagens que encontrei dela tinham umas listras avermelhadas no abdome, não sei se pode ser uma variação... Seria possível confirmar?
Víctor Paiva.
Comecemos pelas citações:
É uma das maiores abelhas da região neotropical, com algumas fêmeas chegando a medir 36 mm de comprimento. O dimorfismo sexual em X. frontalis é acentuado, sendo as fêmeas pretas (podendo ou não apresentar faixas alaranjadas no abdômen) (Bernardino, 2008)

Abelhas grandes (cerca de 30 a 36 mm), fêmea com integumento preto, às vezes os três ou quatro primeiros tergos com faixas ferrugíneas; proeminências em frente a cada ocelo posterior (Marchi & Santos, 2013)

Os textos selecionados deixam claro que não podemos usar a presença ou ausência desta coloração no abdome como diagnóstico da espécie. Eu diria que, por ser um bicho bem grande, mais as características vistas na chave para Neoxylocopa de Marchi (sem carena ou tubérculo frontal entre as antenas; com proeminênciasacima de cada ocelo posterior), acredito que esta identificação esteja correta.


Formiguinhas também aparecem nas imagens, preciso observar.

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