Percevejo Predador Zelurus no Rio de Janeiro

Boa noite César. Hoje encaminho para ID este percevejo que fotografei em Teresópolis no Rio de Janeiro. Obrigado.

Carlos Eduardo de S. Carvalho.

Tem tudo pra ser Zelurus sp. (Reduviidae: Reduviinae), uma espécie que ninguém ainda parece saber qual é, parece apresentar certa variação (se não for grande variação de uma espécie mais conhecida) e que está parecendo também estar confinada no Rio de Janeiro.

Este que eu destaco na última foto, estava vivo? Imagino que seja a exúvia dele, o que leva à possibilidade desta não ser a cor final dele, embora eu só acredite na primeira parte. Ocorre de muitas ninfas de Reduviidae se cobrirem com "sujeira", não consegui confirmar ocorrência neste gênero (e isso vem de longa data).

Lagartas Ninfalídeas em São Paulo

Boa tarde, Cesar! Como você está?

Estou por aqui novamente, estou reescrevendo, pois não loguei e não consegui anexar as fotos na publicação anterior.

Contextualizando...

Como eu disse recentemente, estou cuidando de algumas lagartas de euptoeita hegesia que apareceram por aqui e até então elas só foram alimentadas com plantas do gênero turnera, especificamente a flor-do-guarujá/chanana.

Ontem encontrei no jardim uma possível lagarta de anartia jatrophae e também li que ela gosta de comer folhas de erva-cidreira e de hortelã. Percebi que ambas as espécies (euptoeita hegesia e a possível anartia jatrophae) convivem bem, elas não se atacam e ficaram até próximas uma da outra. Por chegar nessa conclusão, deixei ambas no meu pequeno borboletário.

De noite, coloquei a planta hospedeira de ambas dentro do borboletário. Flor-do-guarujá para as euptoeitas e erva-cidreira e hortelã para a possível anartia.

Bom, hoje de tarde percebi que minhas lagartas de euptoeita hegesia não estavam reagindo bem, não estão andando, porém quando manuseio as mesmas não consigo bater o martelo e dizer "Morreu", existem reações mínimas.

Indo direto ao ponto, aqui fica minha questão: A erva-cidreira e hortelã poderiam ter intoxicado as lagartas de euptoeita hegesia? Eu realmente não sabia que elas poderiam se alimentar de algo que as fizessem mal.

Existem mais ou menos cinco lagartas de euptoeita que ficaram assim após a chegada da anartia e consequentemente daquilo que a segunda espécie come.

Estou muito triste, de verdade, mas precisava tirar essa dúvida porque se isso for verídico não voltarei a misturá-las.

Gomes de São Paulo, capital.

Euptoieta (Nymphalidae: Heliconiinae: Argynnini) em cima e Anartia (Nymphalidae: Nymphalinae: Victoriniini), mas a Anartia eu teria dado maior segurança, a Euptoieta tem a cabeça preta?

Eu não tenho qualquer experiência com criação de borboletas, mas eu poderia acreditar que essas plantas seriam repelentes para Euptoieta, não que ela se alimentaria dessas plantas. Não é novidade criar lagartas diferentes juntas, com suas respectivas plantas, não creio que seja este o problema.

Prováveis Larvas de Micromalthus no Rio Grande do Sul

Poderiam ajudar identificar este bicho? É minúsculo, a olho nú parecem apenas sujeira (cerca de 2mm de comprimento e um pouco mais espesso que um pêlo do corpo). Deslocam-se vagarosamente. Deixei o celular no chão ao lado da cama durante a noite, pela manhã a tela estava com cerca de 10 bichinhos desses. Isso se repetiu nas noites seguintes. Localidade: Porto Alegre, RS. Moro em apartamento, 3o andar, região urbana. As imagens são de câmera x10.

Obrigado

José.

É piso laminado, José? Errar aqui é muito fácil, mas baseado em registros anteriores, estou achando que são larvas de Micromalthus debilis (Micromalthidae), que são conhecidos pelo ciclo de vida mais complexo entre os insetos, talvez em todo o reino animal. São associados a madeira úmida e em decomposição e, pelos nossos registros, surgem com mais frequência em casas com este tipo de piso.

Cigarra Carineta em Goiás

Olá CesarCrash, espero que esteja bem!

Aqui novamente para solicitar sua ajuda da Id desta cigarrinha Verde, medindo menos de 3 cm. Registros à noite, na parede de um chalé, próximo a um brejo, atraída pelas luzes. Em Abadiânia-GO. Obrigada!

Zeila Lemos.

Acredito que seja uma Carineta sp. (Cicadidae: Cicadettinae: Carinetini). Maccagnan et al. (2018) registraram quatro espécies do gênero no Mato Grosso, há outras verdinhas assim, mas entre essas quatro, só C. spoliata. 

Provável Aranha Fantasma no Rio de Janeiro

Boa noiteeee opaaa gostaria de saber qual aranha é essa , filhotinha sem vergonha saiu correndo quando eu mexi no peso da academia haha (rio de janeiro)

Danilo Carvalho.

Olá de novo, Danilo. Eu não estou totalmente seguro, mas só consigo imaginar que seja uma Anyphaenidae, mas não sei qual.

Possível Maruim no Rio de Janeiro

Olá, gostaria de saber qual inseto branco é esse da foto, ele incomoda muito, é minúsculo, quase invisível, e normalmente ao coçar você esmaga ele e fica só um pontinho branco, essa foto eu consegui por um milagre me controlar e colar ele no adesivo sem esmagar, depois de 3 anos dessa praga infernizando. Eles atacam no calor, e você fica se batendo e coçando o tempo todo, mata uns 10 a 20 por dia, atacam sempre depois do final de tarde, e tb inferniza de noite. Só param quando esfria, baixou de 27/26 graus ele some, mas esquentou em novembro, vai até março... O tamanho dele é minúsculo, tipo 1mm, na comparação da foto, vê-se que ele é muito menor que o gergelim. Ele voa no seu nariz e olhos igual ao maruim (só que é branco), mas a picada dele não dói, só coça muito, tipo uma alergia.

Eu moro na Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro, nunca teve isso, moro aqui há mais de 30 anos, e ele apareceu há uns 3 anos. A única coisa que mudou aqui foram os mangues no entorno da Lagoa, que cresceram muito. Mas já ouvi relatos de pessoas de outros bairros como Copacabana, que tb estão desesperadas com eles no verão, aqui em casa todo mundo reclama, e moro no 14o andar, não sei como chega aqui ou de onde vem! E nada espanta, nem inseticida, citronela, todos os repelente, NADA adianta! Tela tb não os segura!

Se puder ajudar com qq infromação agradeço imensamente!

(tem que aumentar a foto para ver, é o pontinho branco abaixo do gergelim)

Alessandra Martins.

Está muitíssimo difícil, Alessandra, acho que vamos precisar de uma imagem sob lentes macro ou microscópio. Considerando que uma semente de gergelim tem ,geralmente, algo entre 3 e 4 milímetros, 1 milímetro é uma voa estimativa pra ele. Os menores dípteros que picam são os ceratopogonídeos (maruim, mosquito-pólvora, mosquitinho-de-mangue), os menores podem ter este tamanho, embora não tenha a coloração típica, eu não duvido que seja um, Alluaudomyia (Ceratopogonidae: Ceratopogoninae: Ceratopogonini), por exemplo, são amarelinhos e miudinhos, mas preciso ver mais mesmo pra confirmar.

Libélula em Santa Catarina: Neon Skimmer?

Bom dia! Registro não conclusivo no iNaturalist, foto em Bom Retiro SC. Dennis Paulson comentou na minha postagem: "Isso parece uma Libellula, e não é uma espécie conhecida no Brasil, até onde eu sei. Parece muito com L. croceipennis, que é conhecida apenas na Colômbia, na América do Sul. A única pequena diferença que consigo ver é que os cercos são mais escuros neste. Isso é um mistério total para mim, a menos que tenha sido um croceipennis introduzido com plantas aquáticas ou algo assim". Em outra postagem de um espécime semelhante no estado de São Paulo, não de minha autoria, Ethan Chan comentou: "Não estou muito familiarizado com as libélulas king skimmer sul-americanas. Presumo que seja L. gaigei. Sei que Libellula croceipennis não é encontrada tão ao sul, até o sul do Brasil. Libellula croceipennis é mais uma espécie que seria encontrada do sudoeste dos EUA, estendendo-se até o leste do Texas e para o sul até o México e a América Central" e Dennis Paulson replicou: "L. gaigei é encontrada apenas no México, raramente no Texas. Isso se parece com croceipennis, que de fato não ocorre mais ao sul do que a Colômbia. L. herculea não é colorida assim. Não consigo pensar em nada no sul do Brasil que se pareça com isso. Pena que não podemos ver melhor a venação da asa". Um verdadeiro enigma. Agradeço à atenção!

Roberto.

Há quanto tempo, Roberto. Tentei encontrar inconsistências com L. croceipennis (Libellulidae: Libellulinae) e quando contava as veias pós-nodais (postnodals crossveins) eu contei 10 aqui e 11 no seu exemplar e isso me animou a te dizer que não era, mas investigando mais, estou seguro que esta característica é variável, estou vendo até exemplares com 10 de um lado e 11 do outro (1, 2).

Não vejo mais qualquer objeção. Ou deve ser espécie nova ou de alguma forma introduzida, o que não me parece comum envolvendo Odonata, só se for através de aquaristas. Algumas vezes eu suspeitei de espécies introduzidas através dos nossos registros e mais à frente se confirmaram (1, 2), assim como eu mesmo já fotografei e manuseei espécie que ainda não havia sido publicada.

Ingrid Kirishima: Eu achei esse registro de uma libélula muito parecida em SC também. Vermelho-alaranjado, mancha mais escura na parte do mesotorax e do metatorax, com a cor escura seguindo até o final da asa, igual a foto do iNaturalist

Cesar: Acabo de publicar e já atualizei com o comentário da Ingrid. Interessante, de 2011, podemos investigar mais por ela.

Cigarrinha Krocolidia no Mato Grosso

Boa tarde César. Hoje encaminho para ID esta Cigarrinha que fotografei em São José do Rio Claro em Mato Grosso. Obrigado.

Carlos Eduardo de S. Carvalho.

Eu já estava prestes a desistir, insisti muito em subfamílias erradas, mas por fim, creio que consegui chegar na espécie exata, Krocolidia obscura (Cicadellidae: Neocoelidiinae: Krocodonini), primeira imagem de um exemplar vivo com identificação na internet.

Mosca Predadora Megapoda em São Paulo

Olá boa tarde, no trabalho da minha mãe aqui em Votorantim sp apareceu esse trem gigante alguns dias atrás, ela trabalha numa fábrica chamada vitopel e fica numa área d mata bem cheia. O mosquito (?) tem +- o tamanho de um dedo indicador, o corpo parecido com o de um pernilongo e é totalmente preto com uma parte da pata da frente amarela. Ele não tinha ferrão aparente, a parte de trás era mais retinha, as patinhas também aparentam ter pelinhos

Ingrid Kirishima.

Esta é uma mosca-predadora da família Asilidae, ferrão ela não tem nem tampouco é agressiva com humanos, mas se precisar se defender, a picada é dolorosa, com a boca, como os mosquitos. Deve ser Megapoda labiata (Dasypogoninae: Megapodini: Megapodina).

Ciclo de Besouro Cordão-de-Ouro em Minas Gerais

Oi César! Blz?! Há quanto tempo, né?!

Estava aqui organizando algumas coisas, e resolvi te mandar as fotos do ciclo desses cordões-de-ouro desde os ovos:

Primeiro, o casalzinho:

Depois, a parte mais interessante: os ovos! O legal é alguns têm filamentos e outros não. Quando eclodem, ficam parecendo sapatinhos:

Infelizmente, não sei pq não tirei foto das larvas durante as várias fases (pelo menos tem o registro desse com as larvas mais velhas). Tirei somente dos primeiros ínstares:

Nessa outra aqui dá para ver o ovo eclodido:

Foram 60 besouros...não sei se me lembro bem, mas apenas dois ovos não eclodiram. Todas as larvas que empuparam saíram direitinho, mesmo uma q estava "esquisitinha". Aqui alguns adultos da turminha:

Foi bem legal acompanhar esse ciclo! Não estou tendo tanto tempo quanto eu gostaria para curtir os bichinhos, mas espero conseguir te enviar o ciclo de um outro besouro q estou acompanhando.

Tami M de Minas Gerais.

Sim, há quanto tempo! Enquanto posto, estou assistindo uma live junto com uma turma das antigas: Maristela, Marquinhos, Wolf, Ísis, recomendo o Terra das Borboletas.

Maravilha, Tami, mais um ciclo completo de Charidotella sexpunctata (Chrysomelidae: Cassidinae: Cassidini)