Mostrando postagens com marcador Hymenoptera (sem taxon) Abelhas. Mostrar todas as postagens
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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Abelha Coletora de Óleos em Pernambuco

Olá, encontrei uma abelha em Pernambuco na cidade de Gravatá. Mas não consigo identificar, vc pode me ajudar?
Gustavo Heleno.
Há quanto tempo, Gustavo. Acredito que seja uma abelha-coletora-de-óleos Centris sp. (Apidae: Apinae: Centridini), talvez C. aenea, que está com o tórax descorado.

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Abelha Indígena Sem Ferrão no Espírito Santo

Bom diaaaa, tudo bem?
Nesse domingo, 02/09, eu estava sentada no sofá e senti algo andando em minha perna.. quando liguei a luz, vi que se tratava desse inseto nas imagens que constam no link...
nunca o vi na vida... Ele parece uma formiga com asas, mas tem duas "bolinhas" nas patas traseiras, e parecia que ele estava tentando se livrar delas a todo momento, tentando empurrar essas bolinhas com as outras patas.
qual o nome desse animal e o que são essas bolinhas?
Amanda Lahass Stumm do Espírito Santo.
Há quanto tempo (de novo), Amanda. Abelhas e flores evoluíram juntas, flores evoluíram para atrair abelhas e para que o pólen grude em suas pernas, assim como as abelhas evoluíram órgãos especiais para grudar este pólen, o que temos é uma abelha com bolinhas de pólen em suas corbículas. 

É uma abelha-sem-ferrão, mas não está me lembrando alguma espécie comum, meu melhor palpite é a jataí-preta ou jataí-de-formiga Scaura longula (Apidae: Apinae: Meliponini/Apini: Meliponina), ainda que não pareça ser conhecida no Espírito Santo. Não vou bater o martelo que seja exatamente esta espécie, mas lembra.

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Abelha Coletora de Resina Epanthidium em São Paulo

Boa noite, gostaria de ajuda na identificação dessa abelha, Limeira/SP 13/02/2021 9:50.
Achei curioso como ela estava paralisada, depois de umas 3 horas na mesma posição ela começou a se movimentar e foi embora, saberia explicar esse comportamento já ví outras abelhas com o mesmo comportamento nas flores do manjericão mas nunca esse tempo todo.
Gabriel Büll.
Me parece uma Anthidiini (Megachilidae: Megachilinae) e, dentro disso, com esta aparência, a mais citada é E. tigrinum, mas não sei como se diferencia de E. maculatum ou outra possível espécie semelhante do subgênero nominal. Este comportamento é, normalmente, como os machos de abelhas solitárias dormem.

sábado, 25 de maio de 2024

Insetos Visitando Flores no Piauí

Oiê...trazendo alguns besouros...eu acho...todos em Teresina, Piauí.
Maria Helena Ferreira da Costa.
Esta imagem estava junto, mas claramente não temos besouros nela. A borboleta é Stalachtis phlegia (Riodinidae: Riodininae: Stalachtini). A miúda eu tentei muito descobrir quem é, entendo que seja uma abelha, mas não sei qual, abelha sem ferrão não é; Nomadinae, talvez?

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Abelhas Tataíra no Rio de Janeiro

Boa noite César. Hoje encaminho para ID esta pequena abelha que fotografei em Guapimirim no Rio de Janeiro. Obrigado.
Carlos Eduardo de S. Carvalho.
São abelhas caga-fogo, mija-fogo ou tataíra Oxytrigona tataira (Apidae: Apinae: Meliponini/Apini: Meliponina). Visitando a pimenta, imagino que o pólen nas corbículas é de outra flor (será que não? 1, 2), mas esta abelha também às vezes pilha o ninho de outras abelhas.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Abelha Halictídea em Minas Gerais

Boa tarde, César, poderia identificar essa abelha? Foto feita em Canaã/MG.
Marinalva Fonseca.
Halictidae, acredito que seja Augochloropsis sp. (Halictinae: Augochlorini). Em Minas Gerais, pelo menos A. patens e A. aurifluens têm abdome avermelhado, imagino que haja mais.

sexta-feira, 22 de março de 2024

Abelha Anthidiini em São Paulo

Bom dia, Cesar! Eu aqui travês...
Abelhas nativas sempre as vejo, mas têm aparecido umas novas. Essa, na verdade eram 3 que apareceram ontem no fim do dia voando perto de mim e pousando nos ramos secos da arnica paulista. Nunca as tinha visto. Mandei para 3 meliponicultores e um deles me falou ser uma solitária, mas não soube dizer qual espécie ou gênero. Ela tem um tom acobreado.
Procurando ontem, deparei-me com Epanthidium, mas gostaria de ver se você conseguiria descobrir...
Taubaté, SP

ps.:Oi! Só para ter noção do tamanho... no início, cheguei a achar que era uma mosca das flores
Priscila Werneck.
Epanthidium (Megachilidae: Megachilinae: Anthidiini) eu não acredito que seja (crista pré-occipital arredondada, IdTools) mas qual é, é bem complicado, principalmente tendo só a vista lateral. Hypanthidioides é o meu melhor palpite, na sua definição mais ampla como visto no CTFB. Anthidiini utilizam resina vegetal para a construção dos ninhos.

quinta-feira, 21 de março de 2024

Abelha Sem Ferrão no Rio Grande do Norte

Olá, César, tudo bem? É possível identificar essa Trigona sp.? Foi registrada em área urbana em Parnamirim, RN. Área sob domínio da Mata Atlântica. Ela estava coletando o látex das flores de Allamanda blanchetii.

Obs.: Eu não recordo se já mandei essas imagens, acho que não, mas se tiver enviado, só avisar que retiro. Abraço.
Víctor Paiva.
Para ter uma ideia da fauna de Meliponina (= Meliponini; Apidae: Apinae: Apini) da região, o que consegui foram dois artigos sobre meliponicultura (1, 2) e eles não ajudam, seguramente não é nenhuma das espécies criadas e catalogada neles. T. spinipes certamente ocorre, mas as pernas traseiras costumam ser avermelhadas. A segunda imagem até faz pensar o contrário, mas aparentemente as asas são escuras para uma T. hyalinata, infelizmente fico sem palpite.

sábado, 16 de março de 2024

Sobre as Peças Bucais de Abelha Halictídea em São Paulo

Olá, César!
Fotografei esse pequeno exemplar do que acredito ser uma abelha em Valinhos/SP.
Me chamou a atenção esse movimento que ela estava fazendo com seu aparelho bucal.
Algum palpite de ID?
Muito obrigado! Um abraço!
Gabriel Bergamaschi.
Aparentemente, Augochlorini (Halictidae: Halictinae), entre outras características, elas têm uma curvatura brusca na margem interna dos olhos.

Primeiro, para que se veja em movimento, adiciono um vídeo de Gregarious 333, também conhecido como H G Kohler III, gravado há mais de treze anos na Pensilvânia:
Você pode ver na página da ESA uma imagem chamando a estrutura de língua (glossa), mas abelhas são comumente divididas em famílias de língua curta e de língua longa e Halictidae pertence ao primeiro grupo. Estas estruturas são as maxilas, se achar que são grandes, veja esta.

quinta-feira, 7 de março de 2024

Abelha Halictídea em São Paulo

Boa tarde, sou de Jacareí-SP e há alguns minutos atrás encontrei essa linda abelha no meu quarto mas quando vi a cor dela fiquei maravilhada, saberia me dizer qual a espécie? Nunca vi uma assim
Fernanda.
Fernanda, nessa aqui eu não consigo falar em espécie nem com uma imagem perfeita em alta resolução; o gênero eu poderia talvez te dizer com maior segurança. Ela é uma Halictidae: Halictinae: Augochlorini, deve ser AugochloropsisAugochlora, Augochlorella sp., algo assim.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Abelha Solitária Ptilothrix em Paraná

Olá, preciso da ajuda para identificar essa abelha.
Encontrada na região de Guarapuava - Paraná
Karoline Vieira.
Acredito que seja uma Ptilothrix sp. (Apidae: Apinae: Emphorini), construtoras de "chaminés" subterrâneas (1, 2), provavelmente P. relata.

domingo, 28 de janeiro de 2024

Abelha no Rio Grande do Norte: Centris sp.?

Oi, César, agora trago um desafio kkk Essa abelha estava frequentando as flores de um maracujá-mochila (Passiflora cincinnata). Acredito que deva ser um Centris sp. Acha possível chegar em alguma espécie ou grupo de espécies? Ele foi visto em zona urbana de Parnamirim - RN, região de bioma Mata Atlântica.
Víctor Paiva.
Não estou seguro de que o bicho é uma Centris, não vejo as perninhas peludas que elas têm. Bom seria se ela estivesse em repouso, não consegui um bom palpite.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Mamangava de Toco no Espírito Santo

Bom dia César @

Tudo bom?
Esse bonitinho estava na piscina do hotel em Vitória/ ES (jan/24)
Seria uma Mamamgava? Ela é bem grande
Carina.
O fenótipo dela parece da fêmea de Xylocopa (Neoxylocopa/Megaxylocopa) frontalis (Apidae: Apinae/Xylocopinae: Xylocopini) que acabo de discutir em outra postagem, não vou apostar que é esta espécie, por que não vejo os detalhes na cabeça que vejo nas imagens do Victor.

Prováveis Uruçu do Chão em São Paulo

Boa tarde, poderia me ajudar na identificação dessa espécie de abelha? ninho em cupinzeiro, obrigado
São José dos Campos - SP
Wagner Yamacelo.
É um cupinzeiro no solo? Meu palpite é a mandaçaia-da-terra ou uruçu-do-chão Melipona (Melikerria) quinquefasciata (Apidae: Apinae: Apini/Meliponini: Meliponina):
A espécie nidifica nas camadas profundas do solo. Estes ninhos são construídos com favos horizontais e grandes potes de alimento (cerca de 3 - 4 cm). Os ninhos geralmente são construídos usando cavidades existentes, como formigueiros, cupinzeiros, túneis feitos por raízes de árvores etc. (Sabino et al., 2009)

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Mamangava de Toco no Rio Grande do Norte

Olá, Essa abelha foi encontrada morta em área urbana no município de Parnamirim - RN, sob domínio do bioma Mata Atlântica. Me sugeriram ser Xylocopa frontalis, mas imagens que encontrei dela tinham umas listras avermelhadas no abdome, não sei se pode ser uma variação... Seria possível confirmar?
Víctor Paiva.
Comecemos pelas citações:
É uma das maiores abelhas da região neotropical, com algumas fêmeas chegando a medir 36 mm de comprimento. O dimorfismo sexual em X. frontalis é acentuado, sendo as fêmeas pretas (podendo ou não apresentar faixas alaranjadas no abdômen) (Bernardino, 2008)

Abelhas grandes (cerca de 30 a 36 mm), fêmea com integumento preto, às vezes os três ou quatro primeiros tergos com faixas ferrugíneas; proeminências em frente a cada ocelo posterior (Marchi & Santos, 2013)

Os textos selecionados deixam claro que não podemos usar a presença ou ausência desta coloração no abdome como diagnóstico da espécie. Eu diria que, por ser um bicho bem grande, mais as características vistas na chave para Neoxylocopa de Marchi (sem carena ou tubérculo frontal entre as antenas; com proeminênciasacima de cada ocelo posterior), acredito que esta identificação esteja correta.


Formiguinhas também aparecem nas imagens, preciso observar.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Mamangava-de-Toco no Rio Grande do Norte

Olá, César. É possível identificar essa mamangava? O registro foi feito em Nísia Floresta - RN. Área de Mata Atlântica em borda de floresta.
Víctor de Paiva.
Há quanto tempo, Víctor. Esta é uma fêmea de Xylocopa (Apidae: Apinae/Xylocopinae: Xylocopini), não consigo ir além.

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Abelha Ptiloglossa em Minas Gerais

Fala Cesar! Eu de novo!
Encontrei essa abelha que se parece muito com uma europeia, mas deve ter o dobro do tamanho!! Qual espécie será?
Raul Nunziato de Varginha, Minas Gerais.
A espécie não te digo, mas acredito que seja alguma Ptiloglossa sp. (Colletidae: Diphaglossinae: Caupolicanini), uma abelha solitária.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Abelha Ptiloglossa no Paraná

Encontrei esta abelha no quintal de casa. Moro em Altônia no Paraná (na cidade). A vegetação predominante aqui é a Mata Atlântica, moro perto do Parque Nacional Ilha Grande. Ela ainda viva media 3cm de comprimento, do tamanho de uma Mangava e não tinha ferrão. Mostrei a alguns apicultores e eles disseram nunca ter visto uma abelha assim, pois não se parece com uma rainha. Gostaria de saber se pode se tratar de uma rainha ou um zangão.
Miriã Mattos.
Acredito que seja uma Ptiloglossa sp. (Colletidae: Diphaglossinae: Caupolicanini), elas são abelhas solitárias. Em Silveira, Melo & Almeida (2002), apenas P. hemileuca era conhecida no Paraná, Velez-Ruiz (2015) parece ser o único lugar onde você poderá ver esta espécie, mas nele nós já temos diversas outras opções na região.

terça-feira, 30 de maio de 2023

Mamangava de Toco em São Paulo

Encontrado na Zona Leste de São Paulo.

Olá! achei na escola, parecia ter quebrado uma parte da asa e ele teve muita dificuldade pra voar (tentava e caía toda hora), passei uns 10 minutos ajudando ele a se levantar, eventualmente ele conseguiu voar bem alto por uns 7 segundos até cair novamente e subir na grade onde ficou parado.

Tentei conseguir fotos de perto e ângulos diferentes, mas ambos eu e minha esposa temos medo de encostar em insetos, então infelizmente não conseguimos chegar muito perto. Ele era bem grande! Uns 5-6cm!! Nunca vi um bichinho assim.
Mikhail_Elliphos.
Uma mamangava-de-toco Xylocopa sp. (Apidae: Apinae/Xylocopinae: Xylocopini) , que é uma abelha de grande porte e, no caso, ela pois é fêmea. Ela é capaz de ferroar, mas é um bichinho bem tranquilo. Não me parece um indivíduo velho, pois as asas parecem inteiras e nem me parece machucada, é possível que tenha entrado em contato com algum produto e esteja intoxicada.

sábado, 6 de maio de 2023

Abelhas de São Paulo

Olá me chamo Renan, gostara de saber se a abelha da foto trata-se de uma C. (Centris) flavifrons. Caso seja da espécie ou do gênero, ela possui comportamento agressivo? Possui ferrão ou algum mecanismo de defesa que apresente riscos ao sere humano? Imagem registrada em Ribeirão Preto - SP
Renan Tocchini Domingos.
Mas trata-se de um único indivíduo? Não dá pra ver detalhes suficientes delas, mas a minha impressão é que nós temos três espécies distintas. C. flavifrons (Apidae: Apinae: Centridini) me parece bom para as duas primeiras imagens, as outras estão mais difíceis de se dar um palpite.

Ferrão elas têm, mas são solitárias e não são agressivas.